Contrapontos à sustentabilidade: negacionismo e ecossocialismo
Hoje é dia dos namorados, e faltam 112 dias para 02/10. Ontem foram sugeridos dois vídeos para conhecermos a estratégia dos negacionistas e compreender seus riscos para construirmos um projeto de desenvolvimento para o país. Creio que fomos felizes com a escolha dos dois vídeos. O primeira lança opiniões sobre a realidade climática da terra sem qualquer dado que as sustentem e, acima de tudo, conclama o descrédito da ciência ao falar da forma como os cientistas produziram provas na questão ambiental, para defender pontos de vista a partir de grupos de interesse. Ora, essa fala leva muita gente a fechar os olhos para o fato de que a ciência se (re) produz por método e por uma lógica muito interessante, denominada de falseabilidade, por Karl Popper, anos 30. De uma forma muito simplificada, podemos dizer que a ciência se (re) produz por métodos próprios que tentam comprovar que o já descoberto ou anunciado é falso, ou seja, que tem algo ainda não descoberto. É disso que o segundo vídeo fala!!!
Então, se é verdade que a ciência não pode falar sobre tudo, nos assuntos que a ciência investiga não será um não-cientista a trazer contrapontos verdadeiros a posicionamentos de cientistas. Então não, não podemos deixar os negacionistas ganharem terreno e poluírem a nossa visão sobre o mundo e sobre o projeto de desenvolvimento que queremos para o nosso futuro.
Vamos então à segunda visão que se contrapõe ao projeto de desenvolvimento sustentável que aparentemente é hegemônico na atualidade: o ecossocialismo. São quase doze minutos de vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=WcpZG3HkEtQ
Eu não conhecia nada sobre esse assunto e não tenho como me posicionar. Mas certamente gostei de ouvir a socióloga Sabrina Fernandes. Se não posso me posicionar, certamente, por honestidade intelectual, preciso dizer que gostei de ver que a narrativa não se contrapõe à ciência, portanto traz uma discussão válida. Vamos aprofundar essa discussão amanhã.