Desinformação e redes sociais

Hoje faltam 151 dias para a eleição. Proponho começarmos a refletir sobre o tema proposto pelo meu amigo Hélcio (pai da minha filha Tainá): "a institucionalização da desinformação e o papel das redes sociais".

A ideia é que quem quiser participar desse diálogo escreva e contribua com essa temática, para maior e melhor informação de todos nós, durante 1 semana. Para a segunda semana, elegemos um segundo assunto dos 10 que já propus ou algum outro que surgir nas nossas conversas. Fique mesmo à vontade para trazer o seu pensamento...só um cuidado, falemos com o outro, como gostamos que falem conosco...

A frase me provoca grande preocupação. Acho que as tecnologias de comunicação chegaram para ficar e mudaram totalmente nossas vidas, para o bem e para o mal. E me parece que ainda não temos instrumentos, no mundo, que possam resolver os problemas que o mal uso das redes sociais podem acarretar para as sociedades. Isso vai desde a eleição de presidentes como o Trump, nos Estados Unidos, quanto, por exemplo, à aprovação do Brexit no Reino Unido, em 2016.

Para mim, é duro ver que, por meio de projetos de grupos de interesse e algoritmos, somos tratados como massa de manobra e manipulados para que votemos e apoiemos o que certamente não concordaríamos se tivéssemos mais informações a respeito.

Para mim, a "institucionalização da desinformação" decorre da aceitação de temas e notícias que não conhecemos, como se verdades fossem, e da tendência de compartilhamento, sem a menor reflexão. Olhando de fora, certamente vamos concordar que esta atitude é de irresponsabilidade para com o nosso futuro.


Faz uma tremenda diferença checar a informação nas próprias redes sociais. Tem muitos grupos que estão trabalhando para isso. Sempre que recebo uma informação eu faço uma pesquisa, colocando a notícia junto com a palavra fake news...já me auxiliou demais.

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