
Sociedade civil
Uma luta para além
de eleições!
Vamos construir um
país melhor?
Esse blog tem o objetivo de contribuir no enfrentamento de grandes problemas estruturais do Brasil. Somos uma sociedade caracterizada por desigualdade social extrema, por violência e insegurança pública, por desrespeito ao meio ambiente, por corrupção sistêmica e insuficiência de capacidade institucional. Isso precisa mudar!

Reflexões recentes
O recente escândalo no INSS expõe, mais uma vez, a face cruel da corrupção sistêmica que assola a nossa democracia. As fraudes revelam, além do golpe bilionário contra uma população fragilizada, o funcionamento perverso de regras informais que coexistem com os dispositivos legais e são amplamente conhecidas por agentes públicos e privados. No imaginário coletivo, predomina a crença de que “é assim que as coisas funcionam”.
Publicada em 2020, em meio à pandemia, a encíclica Fratelli Tutti (Fraternidade e Amizade Social) reconhece que as democracias contemporâneas enfrentam uma crise estrutural: avanço de tendências autoritárias, captura do poder político por interesses privados, enfraquecimento da participação popular e fragmentação do tecido social.
A mensagem traz a urgência de enfrentamento da colonização das democracias pela lógica de mercado que esvazia o compromisso com os vulneráveis.
O futuro do projeto democrático no Brasil não se sustentará sobre o silêncio ou a ambiguidade. Ele dependerá da capacidade coletiva de dizer “não” às distorções que comprometem a justiça e a confiança social, venham de onde vierem. Nesse momento, o que está em jogo não é apenas o destino de uma ex-primeira-dama, mas o valor atribuído à democracia e à sua promessa de legitimidade.
A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, no dia 8 de abril, um projeto de lei que autoriza o uso da Bíblia como material paradidático nas escolas públicas e privadas da cidade. Com 28 votos favoráveis, 8 contrários e 2 abstenções, o texto agora será enviado à sanção do prefeito.
A política não pode ser um espaço entregue à polarização e ao obscurantismo. Debater educação exige responsabilidade.
O Brasil está entre os países com maior desigualdade de renda do mundo, algo amplamente conhecido. O que nem todos percebem é que comportamentos ilegítimos da elite do setor público não apenas agravam essa desigualdade, mas também enfraquecem nossa democracia. Vamos entender como isso acontece.
No Brasil, há uma cultura de tentativas de ruptura institucional, uma espécie de "máquina" golpista que opera ao longo da história.
Escândalos fazem parte do cotidiano político brasileiro e causam enorme dano à democracia. O Tribunal de Contas da União, há 1 mês, alimentou esse contexto ao decidir que “até que lei específica discipline a matéria, não há fundamentação jurídica para caracterização de presentes recebidos por Presidentes da República no exercício do mandato como bens públicos”.
Se até pessoas próximas interpretaram um alerta democrático como um alinhamento partidário, tem algo errado.
E esse problema não é só meu. Ele reflete um dilema mais profundo: como criticar governos e expressar insatisfação legítima sem, inadvertidamente, colocar em risco as bases da democracia? Vale a pena refletir sobre isso
Influenciar nos debates na arena pública exige compreender o básico sobre orçamento público (…) O momento agora é da LDO. Trata-se instrumento estratégico de disputa por recursos públicos e controle estatal e social. Mesmo com essa importância, permanece invisível para grande parte da população!